(o\ | /o) Cremoso Geno Fuska da Silva

Restaurar um veículo nunca é fácil. Principalmente quando tem 20 anos e está fora de linha de produção.

Na data da compra, eu fui escolhido por ter uma estrutura de lataria excelente. Em outras palavras, por estar todo em pé.

Pois é! Aí começa a saga. Qual não foi a surpresa quando foi visto que meus fundos não estavam bons!!! Era preciso trocar o assoalho. Quando da troca do assoalho, foi dito que precisava trocar as caixas de ar mais à frente, sem contar o chapéu de napoleão que estava dividido em dois. Mas esse acabou sendo soldado e deu prá salvar.

Continuando, alguns detalhes devem ser observados para começar uma restauração. O que o veículo apresentava quando saiu da fábrica, quais os itens que o acompanhavam, essas coisas.

Ih! Começou o desespero. Para um carro 85, eu até que estava inteiro, na estrutura, mas tava faltando um monte de coisas, começando pelo motor, que deveria ser de dupla carburação com ignição eletrônica.

Após o assoalho, compra da ignição.

Agora vamos para o porta-mala: a bóia do tanque de gasolina não funcionava, não tem coletor de água e direcionador de ar, sem contar que não tem o bendito papelão que cobre a zona da fiação.
Falando em fiação, foi refeita toda a parte elétrica porque nada funcionava além da luz do freio.

Nos próximos capítulos a história de cada um dos passos.